quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016


Hoje, vamos finalmente começar a nossa viagem em busca da marota! Ela bem que anda escondida, mas faremos de tudo para a encontrar (calma aí, a marota é só a felicidade). 

As primeiras participantes a iniciar a viagem foram a Mafalda e a Elizabeth, que desde Lisboa, apanharam o comboio até à cidade do Porto. Pelo caminho juntaram-se a Andreia, o Miguel e o Pyetra na estação do Entroncamento, e em seguida, em Pombal, encontrámos a Sílvia e o Filipe armados em caracóis com a casa às costas. Ao chegar a Campanhã tínhamos o Carlos e o Ricardo à nossa espera, e tivemos ainda a ajuda de duas alminhas caridosas (amigas do Filipe) que transportaram de carro toda a nossa bagagem até à praça Velasquez. Lá estavam a Diva, a Susana, a Adriana, o Marco e o Luís e tínhamos assim catorze aventureiros prontos para a grande 4ª edição da Portuguese Work Party. (Falta um misterioso na história mas ele já aparece). 

Na hora de almoço, como não poderia deixar de ser, lá reclamou o Pyetra que McDonalds estava fora de hipóteses e foi tudo comer à moda do Porto (menos os poupadinhos que levaram farnel). Às 14h30 esperava-nos o transporte para a Suíça. Carregámos as mochilas para o atrelado, escolhemos os lugares e seguimos viagem na nossa bela carrinha de Turismo VIP, acompanhados de uns motoristas épicos. Já perto da fronteira espanhola, o nosso querido motorista lembrou-se que faltava a “via verde azul” (necessária na França), e foi nesse momento que fizemos a primeira paragem. 

Aproveitámos então para quebrar o gelo (apesar do calor) e ficar a conhecer um bocadinho mais de cada um. Agora sim, tudo a postos, fomos cumprir o nosso objetivo: encontrar a marota da felicidade! A bússola indicava para a Suíça, portanto já tínhamos o destino traçado. Catorze escuteiros (calma, o décimo quinto já aparece), a maioria sem nunca se ter cruzado, estavam neste momento a caminho da maior aventura das suas vidas, não as 24h de autocarro, mas sim a grande PWP! Durante todas essas horas muitas foram as dinâmicas feitas, a mais marcante sem dúvida que foi o speed dating. A partir desse momento já sabíamos quais eram os cozinheiros, os arquitetos, os que gostavam de sushi, os que preferiam lavar loiça ou comida italiana e os que roíam as unhas. 

Pouco a pouco fomos percebendo o papel de cada um neste grupo e que realmente, na PWP, nada acontece por acaso.

Ao logo de toda a viagem contámos com a playlist infindável do Filipe, de pimba a música escutista, do lamechas ao rock, ouviu-se de tudo daquela guitarra. Por outro lado, tínhamos sempre os motoristas que volta e meia lá diziam uma piada para animar os "lobinhos". Muitas foram as paragens feitas ao longo da noite e poucos foram os que resistiram a não dormir de boca aberta um bocadinho. A Elizabeth levou a taça do maior número de horas de sono.

Longas horas depois (diria que foram cerca de mil) chegámos à Suíça, todos muito ansiosos a pensar que Kandersteg seria já ali ao virar da esquina. Na fronteira tivemos mais sorte que juízo até porque ninguém tinha enchidos, nem presuntos, nem bebidas típicas (cof cof cof). 

Lá fomos então encontrar finalmente o nosso décimo quinto elemento! O Rúben esperava por nós no aeroporto de Genebra, e agora sim, a família estava completa! Após o almoço na estação de serviço seguimos viagem, e seis horas depois estaríamos finalmente a realizar um sonho. 

Pela primeira vez (da maioria) pisávamos o chão do KISC!
Finalmente, a primeira etapa já estava!

Já em cima da hora do jantar, conseguimos descarregar o nosso atrelado e desfrutar de uma bela refeição. Primeira lição: red stuff, yellow stuff.

De barriga e alma cheia fomos conhecer os cantos à casa que nos iria acolher nessa semana. O quarto que nos foi destinado foi o Boy Scouts of America Room. Após estarmos instalados chegou a hora de começar a viver a missão que nos levou até lá. Foi na magia da noite no campsite que recebemos então o nosso grande companheiro Felicidário. Nele tínhamos um cancioneiro (até porque "Felicidade é cantar"), espaço para escrever o que nos ia na alma e também textos e orações que recebíamos todos os dias.

Após 24h de viagem, muitas partilhas e de um primeiro contacto com o KISC, era hora do silêncio e de ir babar a almofada.

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